Growth Hacking na contabilidade – Aprenda a crescer de forma escalável com essa estratégia

Crescer, crescer e crescer! Esse é o objetivo de todo escritório contábil. Mas como tornar esse crescimento real e sustentável? É para isso que serve o Growth Hacking.

Expressão que se popularizou nos últimos anos, o Growth Hacking é uma estratégia que  tem como objetivo gerar crescimento rápido, com baixo custo e estratégias simples para um negócio. Não é atoa que muitas empresas estão buscando entender seus conceitos e como implantá-los. E é exatamente isso que iremos ensinar neste artigo.

Preparado para aprender a crescer de forma escalável? Então, continue comigo!

O que é Growth Hacking?

Growth hacking é um método que visa o crescimento significativo e acelerado de um  negócio, a partir da identificação dos seus pontos críticos. 

A estratégia envolve a realização de experimentos. Ou seja, a empresa elabora hipóteses, verifica sua validade, faz testes e, assim, descobre brechas ou oportunidades que possam fazer o negócio crescer de forma mais inteligente e acelerada. É por isso que o Growth Hacking é chamado de marketing orientado a experimentos. Contudo, a ideia principal dessa estratégia é descobrir possíveis falhas que impedem a empresa de crescer da maneira correta.

Como a estratégia do Growth Hacking pode ajudar um escritório a crescer?

Como citei anteriormente, o Growth Hacking ajuda na identificação dos pontos críticos da empresa. Esses pontos são levantados por meio de KPIs que medem o sucesso  do negócio, como vendas, satisfação do cliente, atendimento, entre outros. Dessa forma, se o ponto crítico é o atendimento ao cliente, por exemplo, o Growth Hacking transforma esse KPI em experimentos que tenham potencial de otimizar esse processo

Por isso, o Growth Hacking se apresenta como uma solução segura e eficiente para as empresas, já que pressupõe a realização de experimentos e a análise de dados antes de aplicar estratégias. Assim, elas só são adotadas se os experimentos comprovarem a sua eficiência, ou seja, quando apresentarem soluções rápidas e lucrativas.

A missão do Growth Hacking é tornar os negócios escaláveis, repetitivos e sustentáveis. Ele te faz olhar para uma atividade do negócio e se perguntar: como fazer isso em escala, com processos repetitivos e de maneira que o negócio não gaste tempo, dinheiro e nem recursos? E, a partir desse questionamento, ele te ajuda a encontrar novas e boas oportunidades de crescimento.

Como colocar o Growth Hacking em prática?

O Growth Hacking é processo e, por isso, não adianta começar a fazer experimentos sem método e aplicar técnicas sem um propósito. É preciso ser objetivo e focado. 

Dessa forma, para guiá-lo neste processo, vou apresentar abaixo as 5 fases do Growth Hacking para que você possa colocá-lo em prática e crescer de maneira escalável.

Vamos lá?

1 – Defina que resultado você pretende melhorar

Lembra que o Growth Hacking analisa os pontos críticos de um negócio? Então, por conta disso, a primeira ação que você deve fazer é analisar os indicadores do seu escritório e identificar aquele que pode ser melhorado. 

Por exemplo, se o principal objetivo de sua empresa é gerar mais vendas e você observou que as reuniões têm aumentado, mas a taxa de fechamento de contrato não está acompanhando esse crescimento, você pode utilizar o Growth Hacking para alavancar os resultados dessa métrica.

O importante aqui é ter um objetivo bem traçado, com base em números, por isso, é fundamental analisar os KPI ‘s antes de começar. 

2 – Pense em hipóteses

A segunda etapa consiste na aplicação de Growth Hacks. É aqui que você formula hipóteses e os experimentos começam a ganhar vida. A intenção é identificar quais mudanças podem gerar resultados mais rápidos e lucrativos.

Para isso, você deve olhar para o serviço e, com base em seu know-how, experiências e dados, encontrar vulnerabilidades e oportunidades de crescimento.

É assim que se formulam as hipóteses: “o que aconteceria se fizéssemos isso de outra forma?”, “E se adicionássemos um elemento ao serviço?” ou “E se usássemos determinada ferramenta no processo?”.

Uma sugestão aqui é realizar um benchmarking e ver o que tem sido feito por outros escritórios, pesquisar cases de sucesso relacionados ao seu objetivo, buscar ideias em grupos de discussão, blogs e livros que sejam referência no assunto. Reunir-se com seu time e fazer um brainstorming, anotando todas as ideias que surgirem, sem exceção, também pode ser positivo e gerar ótimos insights.

3 – Reúna as melhores ideias

Com essa lista em mãos é hora de selecionar as ideias que serão testadas. O ideal é focar naquelas que sejam sem custos, simples de serem aplicadas e que gerem um impacto no resultado esperado. 

Por exemplo, uma ideia para aumentar a taxa de fechamento de contrato seria personalizar a proposta contábil e torná-la mais objetiva, eliminado conteúdos que não geram valor. Essa ação, por mais simples que seja , pode tornar a proposta mais atraente para o cliente. 

Tenha em mente que o objetivo do Growth Hacking é encontrar formas simples e rápidas de melhorar e crescer. Por isso, foque nesse tipo de ideia, mas não descarte as outras, elas podem ser úteis no futuro. 

3 – Crie um modelo e coloque em prática seu experimento

Após escolher as ideias é hora de planejar como elas serão testadas e analisadas no Growth Hacking. Esse é o momento de definir quem será o responsável pela execução do teste, o que será feito, qual o período, quais métricas serão monitoradas, qual o resultado esperado, etc. 

Voltando ao exemplo, se formos tornar a proposta contábil mais objetiva, podemos criar o seguinte modelo de experimento:

  • Objetivo: aumentar a taxa de fechamento de contrato (resultado atual: 32% em relação às reuniões geradas)
  • Hipótese:  personalizando e retirando os conteúdos que não geram valor a proposta, iremos aumentar em 5% o número de clientes que fecham contrato com o escritório.
  • Métricas: número de contratos fechados x reuniões realizadas.
  • Ações necessárias: personalizar a proposta de acordo com a empresa do prospect, retirar campos com fotos do escritório, fotos da equipe e acrescentar gráficos que ilustrem os conceitos essenciais do serviço e depoimentos de seus clientes, em forma de vídeo ou escrita;
  • Período do experimento: Outubro
  • Responsável: Vendedor Omar.

Com tudo documentado, é hora de colocar o teste para rodar da maneira planejada. Para isso, escolha um vendedor e acompanhe regularmente os resultados preliminares. Assim, caso a hipótese que está sendo testada piore os resultados, você pode parar o teste antes de prejudicar demais o seu negócio. 

4 – Analise os resultados e registre os aprendizados e novas ideias

Ao finalizar o período de teste, analise os KPI ‘s obtidos e verifique se a hipótese se confirmou. 

Caso não tenha alcançado o resultado esperado, não desanime e nem desista do Growth Hacking. Lembre-se que o objetivo desse trabalho  também é gerar aprendizados e até mesmo novas ideias e hipóteses. Por isso, registre os números alcançados e seus aprendizados, junto com o modelo do experimento criado para a hipótese inicial. Além disso, acrescente as novas ideias que surgirem da análise dos KPI ́s e verifique aquelas que não foram escolhidas para esse primeiro teste. Feito isso, reinicie o processo. 

Porém, se a hipótese foi alcançada, o experimento está finalizado e aprovado. A partir daí, ele pode se tornar um processo oficial da sua empresa.

Pronto para começar?

Agora que você sabe mais sobre Growth Hacking, que tal começar a utilizá-lo em seu escritório? Afinal, mais do que um método, essa é uma forma de olhar para o seu negócio que permite explorar, testar e descobrir, constantemente, uma nova forma de melhorar seus resultados. Portanto, bora colocar o passo a passo em prática e começar a colher as melhorias que ele pode trazer. 

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Growth Hacking

Até o próximo artigo!

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