Carta de apresentação – Aprenda a analisar esse documento com eficiência e torne os processos seletivos do seu escritório mais assertivos 

Trabalhar em um escritório de contabilidade exige grande responsabilidade e uma série de habilidades técnicas bem específicas desse mercado. Por conta disso, a carta de recomendação ainda é um objeto bastante utilizado nos processos seletivos contábeis e, muito provavelmente, você já recebeu ou solicitou esse documento em suas contratações. 

A carta de recomendação mostra as relações de trabalho anteriores do colaborador, entre outras características que podem ajudar você a criar o perfil dessa pessoa que será contratada, funcionando como uma complementação do currículo. Mas, você sabe como analisar essa carta e o que considerar nesse momento? Afinal, ela só será eficiente se você souber a maneira certa de usá-la.  

Por isso, no conteúdo de hoje, eu mostro tudo o que você precisa saber sobre a carta de recomendação, desde a sua importância até as informações essenciais que precisam ser avaliadas nela para que o melhor candidato seja selecionado. 

O que é uma carta de recomendação

A carta de recomendação é um documento criado pela empresa anterior do candidato e tem como objetivo atestar as qualidades deste profissional. Sejam elas técnicas ou comportamentais.  

Elas podem contar um pouco de como era o dia a dia desse colaborador no antigo escritório, as ferramentas que faziam parte da sua rotina, as responsabilidades, entre outras coisas. 

A carta de recomendação, geralmente, é desenvolvida por: 
 

  • Gerentes; 
  • Gestores; 
  • Supervisores; 
  • Recursos Humanos; 
  • Pessoas para quem ele prestou algum serviço como autônomo. 

Ou seja, terceiros que podem validar a qualidade desse profissional no trabalho.  

Quais informações avaliar na carta de recomendação? 

É importante que você saiba quais informações considerar na carta de recomendação e como analisá-las para extrair o melhor possível desse recurso durante o seu processo seletivo. 

No entanto, como não existe certo ou errado para esse documento, abaixo eu listei os dados que você pode encontrar na carta e como você pode utilizá-los com eficiência.  

1 – Informações da empresa 

Os dados da empresa serão, muito provavelmente, a primeira informação que você verá nessa carta, e eles são essenciais para você validar tudo que virá a seguir.  São eles:  
 

  • Nome; 
  • CNPJ; 
  • Endereço; 
  • Canais para contato. 

2- Dados de quem recomenda o candidato 

Se atente também aos dados de quem recomenda o candidato:  

  • Nome; 
  • Cargo; 
  • Telefone para contato direto; 
  • E-mail; 
  • Grau de ligação com o profissional; 
  • Tempo de ligação empresarial; 

Esses dados dão a você a oportunidade de tirar possíveis dúvidas que possam surgir durante o processo com o candidato.  

Lembre-se que é de sua importância que essa pessoa tenha ligação direta com o trabalho do candidato. Somente assim ela poderá atestar as informações relacionadas ao perfil de trabalho dele com eficiência e assertividade.  

3 – Informações sobre o candidato 

Esse ponto da carta de recomendação é o mais complexo e importante. Então, atenção aos detalhes que você não pode deixar de avaliar:  

  • Atribuições que ele tinha no escritório; 
  • Motivos que fizeram a empresa selecioná-lo; 
  • Projetos nos quais esteve envolvido e algum que ele tenha sido destaque; 

Com esses dados é possível conhecer melhor as skills técnicas do colaborador e identificar se elas batem com as que o seu escritório procura neste processo seletivo.   

4 – Soft Skills complementares 

Como citei anteriormente, algumas empresas adicionam também as soft skills do profissional, como:  

  • Liderança
  • Trabalho em equipe, entre outros.  

Tudo isso irá ajudá-lo a complementar as informações que você tem e assim desenhar o perfil desse profissional.  

Que outros métodos de seleção você pode combinar com a carta de recomendação 

A carta de recomendação ajuda a validar o perfil do candidato de acordo com o seu desempenho em um outro escritório, o que te ajuda a ter uma referência a mais para utilizar em sua decisão. 

No entanto, é importante que esse documento seja apenas um complemento do seu processo seletivo e não o ponto central. Por isso, você deve utilizar outras formas de avaliação, como: 
 

  • Testes situacionais; 
  • Entrevistas; 
  • Dinâmicas; 
  • Aplicações de ética.  

Com isso, você terá um processo de escolha mais eficiente e a oportunidade de validar mais uma vez as informações contidas na carta de recomendação. Assim, além da visão do antigo gestor sobre ele, você terá a chance de ver na prática o desempenho desse profissional.  

Pronto para somar a carta de recomendação aos seus processos seletivos? 

Espero que esse artigo tenha ajudado você a entender melhor como analisar a carta de recomendação, a importância desse documento e como as informações contidas nele podem ser ótimos complementos ao seu processo de seleção. Afinal, ela te dá a oportunidade de conhecer o perfil dele pelos olhos de um gestor, como você.  

Apenas lembre-se de fazer desse documento um complemento do processo e não algo decisório, combinado?  

Até o próximo conteúdo! 

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